Mesa 1
Coordenação: Prof.ª Dr.ª Eunice Prudenciano de Souza
QUEM É O NARRADOR DE “O
QUE CADA UM DISSE”? - UMA
LEITURA CINEMATOGRÁFICA DO
CONTO DE LUIZ VILELA
Pauliane Amaral (PG-UFMS)
Resumo: A construção do texto e a caracterização das
personagens através do discurso direto é uma das marcas da obra de Luiz Vilela.
Analisar a forma de organização e apresentação do discurso das personagens é o
ponto de partida para nossa proposta de leitura do conto “O que cada um disse”,
que integra a coletânea Você verá (2013). Nesse conto, o
diálogo entre as personagens se dá apenas à medida que seus depoimentos surgem
lado a lado, quando essas se reportam a um mesmo interlocutor. Porém, além do
interlocutor, enunciado apenas por inferências coletadas nas pistas dadas pelo
discurso de cada personagem, há nesse conto o que Rauer Ribeiro Rodrigues
chama, na tese Faces do conto de Luiz Vilela (2006), de
“narrador ausente”, quando há o apagamento de qualquer marca de enunciação do
narrador. A ausência do narrador, subsumido pelo testemunho, gera um efeito de
sentido particular: permite às personagens representarem, através de suas
falas, diferentes esferas sociais, gêneros, faixas etárias etc., gerando o que
Mikhail Bakhtin denomina heterodiscurso. A estrutura da narrativa desse conto
dialoga, por sua vez, com a linguagem cinematográfica, quando transforma o
leitor em espectador, omitindo a presença do narrador em sua função de
mediador. O objetivo desse trabalho é mostrar como o “narrador ausente” desse
conto funciona menos como um narrador-diretor que orienta a ação dos
atores/personagens e mais como um narrador-montador, que seleciona o que será
exibido ao espectador/leitor, valendo-se de recursos de linguagem compartilhados
pelo cinema, a exemplo dos elencados por Marcel Martin em seu clássico livro A
linguagem cinematográfica (1955).
Palavras-chave: Heterodiscurso; Linguagem
cinematográfica; Narrador ausente; Narrador-editor.
RELEITURAS DE CONTOS DE LUIZ VILELA EM ‘CURTAS’
Lúcia Helena Ferreira Lopes (FTM-EEGIP)
Resumo: O objetivo desta comunicação é apresentar
resultados de uma atividade, desenvolvida na disciplina ‘Língua Portuguesa III:
Linguagem da Propaganda’, ministrada no curso de Publicidade e Propaganda, da
Faculdade Triângulo Mineiro, em Ituiutaba-MG. Para o seu desenvolvimento, os
alunos leram significativamente contos do autor tijucano Luiz Vilela e, a
seguir, adaptaram, dirigiram, atuaram e produziram curtas a partir das
releituras propostas pelos grupos. No total, foram produzidos 13 curtas, de
2012 a 2016, adaptações dos contos ‘Ousadia’, de Tarde da Noite (1970); ‘Catástrofe’, de A Cabeça (2002); ‘O que cada um
disse’, de Você Verá (2013) ‘Confissão’ e ‘Vazio’, de Tremor de Terra (1967). A atividade não
somente colocou os graduandos em contato com o melhor da literatura brasileira
da atualidade mas também propiciou uma reflexão sobre
convergência(s)-divergência(s) entre a linguagem literária e a linguagem
cinematográfica, com as quais dialoga a linguagem da propaganda.
Palavras-chave: Luiz Vilela; Releituras; Linguagem
literária, Linguagem cinematográfica; Linguagem publicitária.
UMA METAFÍSICA DO AMOR EM TREMOR DE TERRA
Herisson Cardoso Fernandes (Universidade de
Brasília)
Resumo: Como apêndice de sua obra maior, O
mundo como vontade e como representação (1818), o filósofo Arthur
Schopenhauer nos legou um texto chamado Metafísica do Amor. Neste
escrito o filósofo reflete sobre este momento fundamental e incontornáveis da
existência humana. Inquietos perante tal problemática filosófica, surgiu em nós
a vontade de pensar a filosofia do alemão em relação a algum texto literário.
Especificamente que se tratasse de uma obra de autor brasileiro. A partir disso
intentamos realizar uma leitura da obra Tremor de terra, de Luiz
Vilela, a partir da perspectiva de nosso grupo de pesquisa Epistemologia do
Romance. Percebemos que as temáticas do amor são constantes em vários dos
contos incluídos em Tremor de terra, e conseguimos suspeitar de um posicionamento
semelhante em diversos aspectos entre a maneira de representar tal temática,
tanto na obra literária do autor mineiro, quanto nas reflexões do filósofo
alemão.
Palavras-chave: Luiz Vilela; Schopenhauer; Metafísica
do amor; Epistemologia do Romance.
O MASCULINO E O FEMININO EM LUIZ VILELA
Eunice Prudenciano de Souza (UFMS/CPTL)
Rauer Ribeiro Rodrigues (UFMS/CPAN)
Rauer Ribeiro Rodrigues (UFMS/CPAN)
Resumo: Traçamos
uma linha evolutiva na convivência entre homem e mulher dos seguintes contos de
Luiz Vilela: “Nosso fabuloso tio”, de No bar (1968), “Nosso
dia” e “Vazio”, de Tremor de terra (1967), “Catástrofe”, de A
cabeça (2002) e “Era aqui”, de Você Verá (2013). No
conto “Nosso fabuloso tio”, temos o espaço patriarcal de personagem feminina
totalmente submissa ao homem. Em “Nosso dia”, temos um indício de insatisfação
com o modelo de submissão feminina. Em “Vazio”, o descompasso entre homem e
mulher é representado de forma trágica. Em “Catástrofe”, a voz feminina acaba
por sobrepor-se à masculina. E o conto “Era aqui” sinaliza com a possibilidade
de igualdade entre homem e mulher. Os contos, a nosso ver, retratam a
trajetória da convivência entre gêneros na sociedade ocidental do século XX e
início do XXI. Para traçar tal percurso, recorremos a estudos históricos
e sociológicos, sob a ótica de que o feminismo acarretou profundas modificações
nas teorias sociais, nas ciências humanas e na organização da sociedade,
questionando papeis e conceitos cristalizados. A contística de Luiz Vilela
ficcionaliza esse múltiplo universo.
Palavras-chave: Conto;
Convivência; Gênero.
VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER
: AGRESSÃO E
FEMINICÍDIO EM CONTOS DE
ALCIENE RIBEIRO
Natália Tano Portela (PPG-Letras/CPTL/UFMS)
Resumo: Este trabalho tem por objetivo apresentar as
formas de agressão contra a mulher representadas nos contos de Alciene Ribeiro,
em especial do conto “Ave Maria das Graças Santos” (1984). Traçando um paralelo
com dados e casos de violência contra a mulher, utilizamo-nos das abordagens de
Lia Zanotta Machado a respeito dos aspectos sociológicos desse tipo de crime.
Observamos que a contística de Alciene Ribeiro, ao retratar casos de violência
contra a mulher, assume um papel social de denunciante desta forma de opressão.
Palavras-chave: literatura brasileira; contos; violência;
feminicídio; Alciene Ribeiro.
DESEJAR SER: A METALINGUAGEM EM LIVRO
SOBRE NADA, DE MANOEL DE BARROS
Maisa Barbosa da Silva Cordeiro (UFMS/CPTL)
Resumo: Este trabalho propõe uma análise da
metalinguagem em Manoel de Barros. Para cumprir com tal proposta, debruçamo-nos
especificamente sobre a segunda parte de Livro sobre nada (2016
[1996]), intituladaDesejar ser. Observa-se, para tanto, a metalinguagem
como recurso por meio do qual se faz a reflexão sobre o fazer poético,
considerando como essa reflexão expressa um eu lírico autorreferencial, a
partir de uma estrutura poética pertinente à lírica moderna.
Palavras-chave: Manoel de Barros; metalinguagem; Desejar
ser.
Mesa 2
Coordenação: Prof. Dr. Wilton Barroso Filho (UnB)
O CRONOTOPO NO ROMANCE PERDIÇÃO, DE
LUIZ VILELA.
Elcione Ferreira (UFMS)
Resumo: O presente
artigo faz uma análise do romance Perdição (2011), de Luiz
Vilela. Tendo como enfoque a concepção teórica de cronotopo desenvolvida por
Mikhail Bakhtin, no livro; Questões de literatura e de estética: a
teoria do romance (2010), visando compreender o sentido composto do
entrelaçamento das relações temporais e espaciais na configuração da personagem
principal. No tocante às funções do espaço, além do teórico mencionado, nos
valemos também dos estudos de Osman Lins, em Lima Barreto e o
espaço romanesco (1976).
Palavras-Chave: Luiz Vilela; Cronotopo; Perdição.
DA AMIZADE: UMA LEITURA DO CONTO
“MEU AMIGO”, DE LUIZ VILELA
Rodrigo Andrade Pereira (UFMS/CPTL)
Resumo: A coletânea de contos Tremor de Terra, do
escritor mineiro Luiz Vilela, possui duas fortes características: o
relacionamento entre os homens e a dificuldade da convivência interpessoal. A
verdadeira amizade, segundo o pensador romano Cícero, é o sentimento que melhor
descreve o relacionamento entre homens de bem. O presente trabalho propõe uma
leitura do conto “Meu amigo”, presente na coletânea, e procura
responder a dois problemas recorrentes na contística do escritor: 1. Qual o
papel que desempenha a amizade na formação do escritor? 2. O escritor, para
Luiz Vilela, é um gênio de geração espontânea nos moldes propostos pelo
romantismo europeu? Para proceder à leitura, nos valemos, além do livro Diálogo
sobre a amizade, de Cícero, de Os anos de aprendizado de
Wilhem Meister, de Goethe.
Palavras-chave: amizade; Luiz Vilela; formação do
escritor; Tremor de Terra.
ANÁLISE ENTRE OS CONTOS “NINGUÉM”, DE LUIZ VILELA,
E “O HOMEM
QUE GRITOU EM PLENA TARDE”, DE IGNÁCIO DE LOYOLA BRANDÃO
QUE GRITOU EM PLENA TARDE”, DE IGNÁCIO DE LOYOLA BRANDÃO
Lígia Ribeiro de Souza Zotesso (UEM)
Resumo: Este artigo visa a comparação entre os contos
“Ninguém”, de Luiz Vilela, e “O homem que gritou em plena tarde”, de Ignácio de
Loyola Brandão. A seguinte análise baseia-se na concepção de “modernidade
líquida”, cunhada por Bauman (2001), a fim de destacar o comportamento humano
diante do valor associado ao tempo e ao espaço, nos quais se insere. Com isso,
os personagens centrais vivenciam uma “falsa presença”, pois interagem com o
meio, mas se anulam diante dos conflitos impostos pela sociedade.
Palavras-chave: Literatura; Modernidade;
Individualidade; Identidade.
ENTRE O NADA E O TUDO, A
MORTE HUMANA
Denise Moreira Santana (UnB)
Nathália Coelho da Silva (UnB)
Resumo: A presente comunicação tem como o objetivo
criar um paralelo entre o conto “Velório” de Luiz
Vilela, com as narrativas ficcionais A morte de Artemio Cruz, de
Carlos Fuentes, e Uma Duas, de Eliane Brum, ambos os livros
trabalhados dentro da perspectiva da Epistemologia do Romance. A ideia é
refletir sobre o aspecto que parece interligar os três textos: a (in)dignidade
da morte humana. A banalização da dor e do sofrimento, o corpo como objeto de
descarte e a contraditória inutilidade da vida são pontos de intersecção. Ao
passo que a filosofia nietzschiana ajuda na compreensão da condição humana de
“olhar para a morte” em Vilela, a Epistemologia do Romance perpassa os caminhos
de Fuentes e Brum em desejos semelhantes. Justapostos, os três dão sinais de
possibilidade de análise comparativa partindo do ambiente estético-filosófico
das estórias.
Palavras-chave: Luiz Vilela; Eliane Brum; Carlos Fuentes;
Morte.
A TRINDADE DO CONTO NA ERA
DA REPRESSÃO - UM OLHAR SOBRE A PRODUÇÃO DE FONSECA, TREVISAN E VILELA NOS ANOS
60
Ronaldo Franjotti (UFMS/CPTL)
Resumo: Os anos 60 marcaram o século XX como símbolo
de inovação, rebeldia e contracultura, pelo menos assim foi mundo afora. No
Brasil, enquanto isso, instaurou-se uma ditadura militar que tolheu,
gradativamente, a liberdade de expressão e instaurou um regime de exceção.
Nesse contexto, sempre fica latente a pergunta: e o que fizeram os
intelectuais? Essa comunicação procura relacionar o contexto social da época
com três obras publicadas no período a fim melhor entender sua constituição e
seu lugar enquanto objeto socialmente construído. Os autores selecionados são
referências e poderíamos chamá-los de a trindade do conto contemporâneo
brasileiro: Rubem Fonseca, Dalton Trevisan e Luiz Vilela. Além de serem marcos
na literatura nacional, e de serem contemporâneos, os selecionados constroem de
modo semelhante suas narrativas, primam pela violência e pela inclusão de uma linguagem
direta, mordaz, algumas vezes, pornográfica. O uso de uma temática que se
contrapõe ao conservadorismo típico do período deve ser visto como um indício
do comprometimento dos autores com a liberdade de expressão e revela uma visão
comum do que seria a missão do escritor na sociedade.
Palavras-chave: Literatura Brasileira; Ditadura Militar;
Conto Contemporâneo; Dalton Trevisan; Luiz Vilela; Rubem Fonseca.
EPISTEMOLOGIA DO ROMANCE
Wilton Barroso Filho (UnB)
Ana Paula Caixeta (UnB)
[Resumo em breve]
Mesa 3
Coordenação: Prof. Dr. Yvonélio Nery Ferreira (UFAC)
DISSENSÃO CONTÍSTICA EM TREMOR DE TERRA,
DE LUIZ VILELA.
Marcos Rogério Heck Dorneles (UFMS/CPTL/PPGL)
Resumo: Artigo acerca do volume de contos Tremor de
terra, de Luiz Vilela, com ênfase para o exame da dissensão ficcional na
atividade de criação literária. Inicialmente, são realçadas algumas
características composicionais do livro e suas possíveis implicações semânticas
decorrentes. Adiante são pontuados aspectos temáticos e formais que sinalizam
para a dissensão contística nos seguintes âmbitos: cognitivo, cultural,
filosófico e intertextual. Para realizar esse percurso de pesquisa, são
adotadas algumas proposições de teorias da narrativa (GENETTE, 1979; FRIEDMAN,
2002) e é realizado um diálogo dos estudos literários com alguns tópicos dos
estudos filosóficos, como as ruínas (BENJAMIN, 1984) e o ceticismo (KRAUSE,
2004). Resulta da pesquisa a avaliação da proporcionalidade e da reciprocidade
entre o caráter dissentâneo e a criação ficcional.
Palavras-chave: Contos. Dissensão. Luiz Vilela.
O EXISTENCIALISMO NA OBRA DE LUIZ VILELA
Lucas Fernando Gonçalves (UnB)
Resumo: O presente artigo analisa as ressonâncias
filosóficas na literatura de Luiz Vilela (1989). Abordamos o conceito de
existencialismo que decorre de Sartre. Na obra de Vilela constata-se a
problemática da fragmentação nas relações humanas e a insistência das nossas
angústias frente ao nada, ou seja, do vazio existencial. Por isso,
tomamos a crítica de Yvonélio Nery (2008) em sua dissertação Humanismo
e ironia nos contos de Luiz Vilela,devido ao diálogo que estabelece entre o
pensamento ontológico de Sartre e a ficção de Luiz Vilela.
Palavras-chave: Existencialismo; Sartre; Literatura Brasileira;
Luiz Vilela.
ANÁLISE FILOSÓFICA DE “POR TODA
A VIDA”, CONTO DE LUIZ VILELA
Emanuelle Souza Alves da Silva (UnB)
Resumo: A partir da leitura do conto “Por toda a
vida” de Luiz Vilela, investigamos sob o ponto de vista da Epistemologia do
Romance, as reflexões que o texto desperta. Diante disso, desenvolvemos algumas
reflexões sobre a questão da liberdade de escolha que no conto é sufocada pela
necessidade financeira e também sobre o jogo de linguagem irônico adotado por
Vilela que mostra no conto a busca da felicidade e completude tão almejada, mas
que num dado momento fica distante diante da rotina e monotonia da vida dos personagens.
Por fim, traremos uma aproximação dos personagens para com a realidade do
sujeito contemporâneo e assim indicaremos certa universalidade das questões
levantadas pelo conto.
Palavras-chave: Universalidade; liberdade;
sujeito contemporâneo.
TÍTULO EM BREVE
Yvonélio Nery Ferreira (UFAC)
[Resumo
em breve]
ENTRE TRANSGRESSÕES:
NARRATIVA HÍBRIDA
EM LUIZ VILELA E MARIO
VARGAS LLOSA
Janara Laíza de Almeida Soares (UnB)
Resumo: A presente comunicação tem como objetivo discutir a construção das narrativas híbridas no conto “Dois Homens”, de Luiz Vilela, e no livro Pantaleón y las visitadoras, de Mario Vargas Llosa. Tanto no conto como no romance percebemos a presença de um narrador voyeur que utiliza representações imagéticas, no primeiro caso, e a representação teatral, no segundo. Tais estratégias, enquanto tentativas de subversão das representações canônicas, extrapolam as limitações da narrativa, trazendo consigo consequências éticas e estéticas que enriquecem as possibilidades de leitura dos textos analisados.
Palavras-chave: Narrativa híbrida; Mario Vargas
Llosa; Luiz Vilela; Literatura Comparada.
DA SUBMISSÃO FEMININA AOS
RESQUÍCIOS DE RESISTÊNCIA
no CONTO “NOSSO DIA”, DE
LUIZ VILELA
Maria Rodrigues do Carmo (UFMS/CPTL)
Resumo: O presente artigo tem por objetivo analisar a
submissão feminina e os vestígios de resistência na personagem “mulher” do
conto Nosso dia, da coletânea Tremor de terra (2003), do ficcionista
contemporâneo Luiz Vilela. O enredo do conto é a submissão da personagem
feminina que apresenta resquícios de resistência no dia em que tentara
comemorar os dez anos de matrimônio junto ao cônjuge. O conto é narrado em
terceira pessoa, há pouca participação do narrador onisciente, sendo a
narrativa construída através de diálogo e fluxo de consciência,
discorrendo em tom cômico. O conto nos permite observar uma mudança na condição
feminina: da submissão à possibilidade de um novo reposicionamento, condizente
com as reorganizações sociais do mundo contemporâneo. Como metodologia
utilizamos revisão bibliográfica e, como aporte teórico, utilizamo-nos dos
pensamentos de Beauvoir (2009), Hall (2014), Muraro (1992), Bosi
(2008), dentre outros.
Palavras-chave: Conto; Luiz Vilela; Servidão;
Resistência; Indiferença.